Símbolos

Nessa noite fria os segundos passam tão devagar quanto as gotas da torneira que preciso concertar.

O sorte maldita, o bendito azar, como faço pra voar? Se andar já não quero, nem dirigir meu carro eu tolero nesse tempo sem ar.

Quero respirar, quero um perfume, um momento que me leve ao cume. Quero sentimento, um amor de verdade, uma alegria, fagulhas de encantamento.

Adoro rima rica, cheia de paixão, pontos fixos na tela, símbolos e interpretação. A força do querer entender os versos de confusão, de superação do eu, do ego do meu próximo capítulo.

Ah esses dons, poucos sabem que tenho, mas duas pessoas gostam, se divertem e ainda de anteveio em meu coração, dizer que essas coisas são apenas tentação.

Marcha meu amor rumo ao seu sucesso, ao seu ponto maior, a sua força é ser você, é às vezes sentir-se só. Hoje já não tem seu melhor amigo, seu hálibe, seu refúgio, o seu ponto de equilibrio.

Das energias que ficaram, resta apenas o sarro, o antes e não mais o depois, nessa prosa rimada, faço uma cartilha, me ponto numa jogada, faço parte da minha ilha.

Hoje florescendo cada dia uma flor, em cada palmeira um amor e cada verso uma dor, essa dor de não ter, fazer, ouvir ou saber de você... Faço do seu eu, o meu.

Vem comigo, vou te mostrar o mundo mais lindo, mais próximo daquilo que posso chamar de encontro, um encontro de você com você mesma. Te ajudo a subir e nunca descer.

A menos que você peça, como já pediu, algumas coisas boas aconteceram e em outras caiu como se tudo de bom que tiveste fosse levado pelo rio, um ponto do saber.

Continue sua busca, faça tudo que tem vontade, quando a gota voltar a pingar serei eu sua liberdade, seu grito, seu ponto, seu riso, seu clamar pela liberdade de amar.

Eu tenho mais do que precisa e já lhe dei a mais do que merecia, todos os dias eu lembro das suas promessas, do seu amor da sua festa, não entendo sua traição, sua insistência.

Em correr para outros braços quando no meu exite alívio, existe o abraço, o encaixe, o melhor amigo, o respeito que foi embora e a confinça que vai ficar pra outra hora.

Assim, o trabalho, os estudos e as baladas são refúgio daquele que se cala para em silêncio te perder, pois não te quero mais, afinal foi menos amor e muito egoísmo.

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